Dar-te-ia o meu coração
no momento em que te vi.
Mas deixá-lo-ias cair ao chão,
no escuro piso de alcatrão,
tal é o peso do meu amor por ti.
É para evitar essa maçada
que te entrego antes este beijo.
É mais leve e não dói nada!
E prometo que quando fores beijada
será com todo o meu desejo.
Pelo sim, pelo não,
vem ai um camião,
vamos é fugir da estrada,
antes que a gente morra atropelada
e fica o beijo para outro dia.
Vicente Roskopt
in http://osedutorfarsolas.blogspot.com
Será que é a morte que chama por mim?
Será que caí em sorte e me enterram na lama?
Por que nada ouço?
Por que não te ouço?
Sinto-me fraco,
sinto-me outro,
noutra condição que não a humana.
Ainda me recordo de ti...
Talvez tu, também, de mim!
Mas já é tarde... e escurece.
Fecham-se-m'os olhos
cobertos pela lama.
Acordo.
Imagem fraca e diluída.
Senti-me só.
Senti tanta agonia.
Não te senti, meu amor.
Senti que havia chegado a minha hora.
Procuro-te na cama:
"Como senti a tua falta!"
Chego-me junto a ti
e abraço-te tal como no primeiro dia.
Vicente Roskopt
mais poesia do Vicente Roskopt em http://osedutorfarsolas.blogspot.com/
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