Deixo-vos uma curta metragem fantástica de Chris Cottam.
Porque os dias são para ser vividos,
porque são para ser explorados
com garra, com vida, com amor,
com ar e asas…
Porque quando formos, o que cá tivemos,
cá fica, e o que levamos connosco
são os dias de satisfação ao sol,
são as horas de beijos que demos,
os minutos de olhares trocados
por cima de um ombro num autocarro em direcção
aos mais belos olhos que alguma
vez nos viram…
Os segundos de belos orgasmos
sentidos após uma garrafa de vinho
que tombada adormece primeiro
que nós, rebolada para debaixo da mesa.
Ama a tua vida. Carpe Diem.
Agradece o que te dá. Sente o que tens.
Usufrui dos teus amigos, dos teus amores
e da tua família. E do teu dia.
Aprecia o teu dia – e sorri…
Mário L. Soares
(barco abandonado - desconheço o autor da foto)
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve
música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se
deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do habito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de
marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com
quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro
sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos
olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o
seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na
vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má
sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde
quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar
vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de
respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio
esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
Sorri a vida que é sofrida!
Vive o corpo que te quer morto!
Abre a porta que a faca não corta!
E o pulso é forte como um urso com sorte!
Rasga as vestes que cobrem os mestres!
Inveja o bom e di-lo com som!
Beija a mulher que sabes que quer!
Ama as crianças e abraça as danças!
Aprende dos livros e mata os bandidos!
Viaja para Marte que aqui não há arte!
Age com força, a paixão é nossa!
Ri de ti e para todos por aí!
Chora o sal de tudo o que há de mal!
Ama a cor e beija o amor!
Mário L. Soares
Ó huno todo poderoso!
Que não deixaste herança…
Morreste dormente mas audacioso,
Sem que tenhas demonstrado tua pujança.
Ergue alto essa espada de Marte!
Encandeia e cega os teus inimigos,
Com a sua lâmina ao sol e parte…
E rasga as carnes dos homens pelos umbigos!
Vai pelos campos, senhor de todo o mundo!
Corre a galope, na garupa do teu cavalo,
E voa sobre o bosque mais profundo…
Atravessa a estepe com a de Marte num halo!
Que te temam em Roma os romanos…
Que venças sobre eles e governes,
Que lhes dês o que deste ao teu mano.
Que às vidas o sopro retires e assassines.
O teu Deus eram deuses sem fim…
Para cada estado da tua passagem
Eras para os outros mesmo assim,
Flagelo de Deus em toda a margem.
Vive, vive para sempre o teu viver,
Passeaste pela vida em cemitérios
E morreste pela mão de uma mulher,
Ó homem que moveste grandes impérios,
Mário L. Soares
Morre lentamente quem não viaja,quem
não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destroi o seu amor próprio
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
ou amor
que não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente.
Não se esqueça de ser feliz.
Pablo Neruda
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