Que tristeza te assola?
Que mal invade o teu seio?
E te traz a lágrima ao lábio.
Relaxa amiga, não será nada…
Serás rainha de um belo reino,
E terás sorrisos de toda a parte.
Serás amor do teu amado,
E assim terás o céu na terra.
Que inquietação de destrói?
Que funesto acontecimento passou por ti?
E te leva ao desespero infeliz.
Calma companheira, tudo será pelo melhor…
A tempestade passa e o sol virá,
E ter-me-ás sempre a teu lado.
Nada de mau nos vai suceder,
Seremos os dois apenas um.
Mário L. Soares
Que fado este que a minha vida revela? Que triste sina esta que me acompanha na despedida, na chegada, no prazer, no sofrimento? Sempre triste, funesta, sempre com lágrima, sempre almejando melhor e sendo sempre sentido.
Que fado é este que tenho cá dentro e me faz, me preenche e é aquilo que sou? Que derrota à partida é esta que me faz ganhar quando quero? Que pessimismo é que me vai na alma e me dá aquele grande optimismo do mal menor na maior tragédia sofrida?
Que fado é o meu? Que fado é o nosso?
Mudam-se os ventos mudam-se as vontades, pois então!
Mudemos para tanto o nosso fado, por quão grandes queremos ser, que nunca seremos maiores do que aquilo que quisermos ser.
Se somos bons quando queremos, sejamos então sempre os melhores, porque queremos e somos!
Farto estou de fados tristes e moribundos. Alegre-se a nossa tristeza – riremos das nossas faltas e amarguras.
Apontaremos o indicador a nós próprios, quais jograis e corte na mesma pessoa. Mas olhando nos olhos, sérios, com um sorriso.
Evolução fatídica e optimista. Eis a solução. Para o nosso fado… o meu fado…
Mário L. Soares
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Letra: José Carlos Ary dos Santos
Musica: Fernando Tordo
Interprete: Carlos do Carmo
Sitios interessantes (ou não)
CDS - Centro Democrático Social
Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
PSD - Partido Social Democrata
Vida de um Português - grande brother!
Universidade
Motores de Busca
Dicionários e Enciclopédias