Pudesse uma só lágrima apagar todo esse fogo
que consome de ódio os negros corações,
que obriga a estar em alertas os olhos cansados,
que provoca a guerra entre as nações.
Pudesse todo este fogo ser apenas
a chama de uma vela quente e sensual,
que ilumina o espírito dos sábios
na eterna luta do bem contra o mal.
Pudesse ser todo o horror do atentado
apenas uma breve e falsa ilusão,
uma noite encharcada de suores e frio,
nunca um caudal de morte e destruição.
Pudesse ser este poema uma alegria,
uma mensagem grandiosa de amor,
pudesse não ter nas suas palavras
a lembrança do ódio e do horror.
Pudesse ser este poema o suficiente
para todos podermos agradecer
o esforço dos soldados da paz
que encontram na solidariedade o seu dever.
Luís Costa Pires
Ingrid Betancourt abraçou hoje com emoção os seus filhos Melanie e Lorenzo. A liberdade ganhou pontos hoje. Fez-se justiça (e sem violência). Tardou 6 anos, mas mais vale tarde que nunca.
Não esquecer que há muitos que como ela estão nas mãos de grupos terroristas e o seu nome permanece incógnito… e que muitas vezes os grupos não são reconhecidamente “terroristas”.
Lembremos que se ganha batalhas mas a guerra contra a opressão tem de continuar.
Aproveite-se o mediatismo da situação para lembrar que a luta contra a droga e o terrorismo deveria começar na origem como um cancro. Deve-se nesta altura também reprovar os grupos que se escondem atrás de ideais para outro tipo de objectivos como é o caso das FARC. A vida humana e os direitos humanos sobrepõem-se a qualquer ideal.
Lembremos também que embora o governo Colombiano esteja do lado dos “bonzinhos”, estes continuam a pactuar com os cartéis da droga colombianos. Estão lá! Todos sabem onde! Não há intervenção?
Mário L. Soares
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