Perdoa-me por tudo o que te fiz.
Perdoa-me o que não te fiz.
O perdão é importante questão.
E também seja levante o esquecimento.
O amor é eterno como o firmamento
externo e o lamento.
Perdão te peço de todo o meu fundo.
Perdão que não meço do tamanho do mundo.
Esquecer é preciso…
Sejam ventos os pensamentos
que apenas passam.
Levam o tempo que
no momento lavram.
Esqueço-me de mim e arrefeço-me.
Pertenço ao querer e ao lenço.
Vivo na história da memória do meu livro.
Esqueço da dor,
lembro o fervor do amor.
Perco-me em mim no labirinto
que sinto.
Sou forte e olho de frente
a morte pendente.
Espero a sorte que note
que vi e que estou aqui.
Oh, vida, que não queres perdão
perdida assim p’lo chão.
Nascida de azul berço,
Que mereço ser querida.
Perdoa-me vida. Perdoa-me sorte.
Perdoa-me a morte.
Mário L. Soares
Quantas vezes, Amor, me tens ferido?
Quantas vezes, Razão, me tens curado?
Quão fácil de um estado a outro estado
O mortal sem querer é conduzido!
Tal, que em grau venerando, alto e luzido,
Como que até regia a mão do fado,
Onde o Sol, bem de todos, lhe é vedado,
Depois com ferros vis se vê cingido:
Para que o nosso orgulho as asas corte,
Que variedade inclui esta medida,
Este intervalo da existência à morte!
Travam-se gosto e dor; sossego e lida;
É lei da natureza, é lei da sorte,
Que seja o mal e o bem matiz da vida.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
O mito da Sexta-feira, dia 13, ser um dia de azar, reporta, provavelmente ao inicio do século XIV, mais propriamente no dia 13 de Outubro de 1307, quando o rei de França Filipe IV, “o belo”, que pretendendo apoderar-se das riquezas dos templários, congeminou um plano de assalto, bem articulado por toda a França em conjunto com o papa Clemente V e que coincidia com a visita ao país de vários templários conhecidos, entre os quais o Grande Mestre Jacques DeMolay.
Filipe, que se suspeita, esteve por traz da morte do pretendente ao papa, abrindo caminho para Clemente V, teve então o “pagamento” desse favor com a transferência do poder papal para a sua pessoa, e a sede da igreja para Avignon. A abolição da ordem templária, que tinha até aí o apoio directo do papa, foi a consequência dessa traição.
O plano de Filipe “o belo” resultou quase na perfeição, originando na extinção quase total da ordem do templo. Não fosse a intervenção de outros templários sob a protecção dos reis de Portugal e Escócia, que pertenciam eles próprios a essa ordem.
Nem o seu grande tesouro, nem os ambicionados documentos passaram para a mão do rei francês. Antes, conseguiu a morte da grande maioria dos templários e uma subsequente perseguição por toda a Europa, o que mais uma vez foi travado pelos reis de Portugal e Espanha.
Jacques DeMolay amaldiçoou Filipe e Clemente enquanto morria na fogueira até à 13ª geração, e, no prazo de 1 ano, ambos morreram, um por morte natural e outro por um acidente a cavalo.
Em Portugal os templários foram protegidos por D. Dinis que “transformou” a ordem dos templários na Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo de um dia para o outro e a eles transferiu todas as riquezas e possessões. A sua sede foi primeiro em Castro Marim, e depois em Tomar – a cidade dos templários. Assim os templários, como ordem, sobreviveram, mantendo-se vivos até aos dias de hoje.
(cavaleiros templários nos dias de hoje)
Mário L. Soares
(Fernando Pessoa no Chiado em Lisboa)
A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.
O amor foi começado,
O ideal não acabou,
E quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.
Fernando Pessoa em “Cancioneiro”
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