Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crónica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
Seduzes-me mulher!
Porque me tentas?
Fazes, como quem não quer…
E com todas as falas lentas...
Lanças um olhar de soslaio,
como quem brinca, sorris,
das armadilhas onde eu caio,
e levantas, altiva, o nariz…
Suaves palavras de seda,
sobe o teu sobrolho nobre,
e com a mão amparas a queda…
Sorrio, como eu sou tão minimal,
assim, frágil e pequeno.
E tu, em promontório colossal…
Mário L. Soares
Confio no sorriso de uma criança,
creio no ser melhor todos os dias.
Acredito no cume da montanha
que toca o céu com as mãos.
Confio naquele olhar infinito,
no porvir mais desejado,
na sinceridade dos Homens,
e na verdade da Palavra.
Confio no saber e nos livros,
no bem sobre o mal,
no coração de um mendigo,
mesmo que falseie o seu mundo.
Confio em ti e no momento,
e no que sentes assim.
Confio-te o meu ser – agora.
Confio na tua mão e no amor.
Mário L. Soares
Que bela lua dourada
adornou a nossa noite
amiga que passou.
Que tom de mel
que premiou a conversa
e a noite que suave
a nós nos agraciou.
E tu, tão bela como
a lua, sorriste e riste,
e como que por encanto
ficaste assim, triste…
Talvez seja pela noite
estar mudada,
por estares talvez
cansada,
ou pela lua se ter deitado,
no mar doce enamorado.
Beijo-te o teu sorriso lindo
e o teu rosto, bela
com este poema
e desejo que a nossa vida
nos dê muitas noites como aquela.
Mário L. Soares
O melhor do mundo são as crianças
que têm a inocência do bem,
e o futuro da humanidade
nos olhos que sorriem.
Têm a beleza nas tranças,
a sabedoria de mais ninguém,
nas lágrimas, felicidade,
e amor por outro alguém.
Gosto de ver a traquinagem
inocente, do mais reguila miúdo
que parte o vidro e mente
à gente, mesmo que seja sem querer.
Olha o mundo e tem coragem,
acredita no nada e no tudo,
cai no chão e segue em frente,
e sabe agora o que é ser.
Mário L. Soares
A riqueza mede-se em mim pela quantidade de sorrisos que distribuí ao longo do dia. Hoje fui rico!
Mário L. Soares
(foto de PrASanGaM, mais fotos em http://flickr.com/photos/eyes_manish/ )
O sorriso é o idioma do amor universal, até as crianças compreendem. Sorrir abre caminhos, desarma os mal-humorados, transmite boa energia. Mas sorria com a alma, não apenas com os lábios. Aqueles que não sorriem verdadeiramente, não vivem verdadeiramente.
Autor desconhecido
Eu gostaria tanto,
de deitar minha cabeça
no teu colo,
pra voar nas asas
dos teus sonhos
e mergulhar no oceano
das tuas vontades.
Eu gostaria tanto,
de me embriagar
no cheiro do teu corpo,
de me queimar nas labaredas
dos teus lábios
e me banhar na poesia
dos teus olhos.
Eu gostaria tanto,
de te arrancar dos braços
do teu mundo
e convidar o raio
de uma estrela
para pintar azul
no chão da nossa rua.
Eu gostaria tanto,
das minhas mãos
brincando em teus cabelos,
até que o véu da noite se rasgasse
e o teu sorriso amanhecesse em mim.
Carlos Magno de Almeida
(foto retirada da internet - desconheço o autor)
Há dias em que julgamos
que todo o lixo do mundo
nos cai em cima
depois ao chegarmos à varanda avistamos
as crianças correndo no molhe
enquanto cantam
não lhes sei o nome
uma ou outra parece-me comigo
quero eu dizer :
com o que fui
quando cheguei a ser luminosa
presença da graça
ou da alegria
um sorriso abre-se então
num verão antigo
e dura
dura ainda.
Eugénio de Andrade
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Não asses mais carapaus fritos
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