Não conhecemos estes lugares
ou compulsivamente
os revemos. Paisagens
inusitadas, absurdas,
mesmo se alguma vez as frequentámos
com nossos olhos e bagagens.
São estranhos estes homens
que nos fazem rir e chorar,
sentir raiva, ser
solidários. São-nos íntimos,
porém. Estes
sonhos, a quem
pertencem? Sentimentos obscuros,
que angústias (des)
velam? Trágicas
desilusões,
que mundos encerram?
Os livros, quietos
e buliçosos: o nosso
alter ego.
João Melo
Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo das palavras
Pois é preciso saber que a palavra é sagrada
Que de longe muito longe um povo a trouxe
E nela pôs sua alma confiada
De longe muito longe desde o início
O homem soube de si pela palavra
E nomeou a pedra a flor a água
E tudo emergiu porque ele disse
Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se fez com o trigo e com a terra
Sophia de Mello Breyner Andresen, em "O Nome das Coisas"
Sitios interessantes (ou não)
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Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
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