Passei por muitos arvoredos,
Pinhais, montes, cidades e vilas,
Colinas, lagos, prédios e ruínas,
Beleza sem fim e horríveis penedos
Andei por planícies e montanhas,
Caminhei por vales e estreitos,
Toquei casas e apartamentos,
Imensas vivendas estranhas
Vivi em barracas e mansões,
Comi do pior, também do melhor,
Topónimos todos, não sei de cor,
Vi lugares de luz e escuridões
Seja a sarjeta ou um céu
Seja na praia ou na serra
Na verdade a minha terra
É onde penduro o chapéu
Pelo Norte com Chaves abri,
Lugares vivos e boas gentes
De tempo frio e Homens quentes
A outra invicta havia ali.
Para sul, vendo, olhando, rumei,
Bebi vinho, iguarias comi,
Paisagens lindas e praias eu vi,
Belas montanhas de neve amei.
De saber, cheguei à cidade
De doutos e outros senhores
Bom português, fado e amores
Encantos de vida na verdade.
Sete colinas são as tuas,
És grande, pelo Tejo banhada
Bela, és por todos amada
Na luz que ilumina as ruas.
Planícies de perder o fim,
Chaparros, searas de trigo,
Gaiatos a brincar no milho,
É o quadro mais belo p’ra mim.
Algarve de sol e do mar azul
Dos ingleses e laranja doce
É agora, como se fosse
O nosso outro reino ao sul
Na verdade não há ideal,
A minha terra é Portugal!
Mário L. Soares (Poema a concurso em "Poemas da minha terra - Poesia em rede")
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