A Primavera chegou.
Dois jovens enamorados passeavam nas margens de um rio caudaloso.
Inesperadamente um ramo de miosótis surgiu flutuando nas águas revoltas.
A jovem, encantada com as flores, quis tirá-las do rio.
O jovem, de forma destemida, atirou-se à água para as apanhar e dar à sua amada como prova do seu amor.
Mas a forte corrente do rio não permitiu que ele pudesse regressar à margem.
Sentindo-se sem forças e na eminência de se afogar, ainda gritou:
- Não me esqueças, ama-me sempre!
Desde então, o miosótis floresce nas margens dos rios e simboliza: Não-me-esqueças...
Lenda popular
A história recente atribuiu-lhe ainda outro significado, não menos importante ou dramático e com uma carga emocional fortíssima.
Logo após a tomada do poder de Hitler, os maçons alemães perceberam que a maçonaria estava em perigo na Alemanha. Mais tarde viram que estaria em perigo também pelo resto da Europa e pelo mundo, bem como a própria vida dos maçons. Assim, como forma de reconhecimento imediato e aberto, em substituição do tradicional esquadro e compasso, a Grande Loja da Alemanha decidiu substitui-lo por uma flor – o miosótis, já que o outro símbolo era amplamente conhecido pelo regime Nazi. Era usado na lapela do casaco.
Serviu desta forma para que os maçons se reconhecessem e para mantê-los ligados entre si.
Actualmente os maçons usam o “Forget me not” na lapela em memória dos mortos da grande guerra e como forma de repudio às atrocidades do holocausto. Significa assim, “nunca esquecerei”. Pode ser usado também em memória de um irmão que partiu.
Mário L. Soares
Hoje acordei com esta notícia:
«O Papa Bento XVI defendeu esta terça-feira que a solução para o problema da sida não passa pela distribuição de preservativos, horas antes de aterrar na capital dos Camarões para a sua primeira visita ao continente africano.
"Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", disse o Papa aos jornalistas a bordo do avião da Alitália que o levará até Yaounde, nos Camarões. Acrescentou que, "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema".»
Diário de Notícias de hoje 18/03/2009
Mas em que século estamos??
Disse também que a abstinência é a solução do problema.
Será que vivemos debaixo de uma rocha?
A África, particularmente a Austral, tem o maior índice de infectados com o vírus da sida no mundo, assim como um dos maiores senão os maiores níveis de iliteracia e analfabetismo. O que gera uma mistura explosiva.
O Papa, como figura pública, não olhando a partidarismos e ideologias religiosas, tem responsabilidades quando se dirige ao mundo, sendo esse um dos pilares de actuação do papado, que pode, como se pode imaginar, ser usado pela positiva e pela negativa. Ora, o Sr. Ratzinger, hoje com 82 anos, que embora se tenha vezes sem conta sublinhado a sua aversão ao regime nacional-socialista alemão, foi militar do Exército Nazista da Alemanha e combateu do “lado errado” na segunda grande guerra.
Como já se esperava pelo seu passado conservador e retrógrada, o actual Papa não descurou essas expectativas e fez jus a todos os que torceram o nariz quando o viram eleito a 19 de Abril de 2005 em Roma. Mas daí a “matar” pessoas vai um grande passo…
O que eu digo poucas pessoas tomam atenção e pouco ou nada influirá na vida dos outros, mas quando um Papa, vem a publico e para a imprensa, manipular e aconselhar os seres humanos a não utilizarem o preservativo, mais, a dizer que “agrava o problema”! e estando de partida para o continente com maiores problemas de propagação da sida e onde já é difícil incutir nos hábitos das pessoas o uso do preservativo, não só pelas doenças sexualmente transmissíveis, mas pelo controlo da natalidade que agrava as condições de vida precárias de tanta gente - é muito grave! – pior, é criminoso!
Não tenho palavras para descrever o que este senhor disse (fez) ontem. Não sei se chego a alguém em África, mas se chego a alguém no mundo grito: POR FAVOR NÃO OIÇAM ESTE HOMEM!
Basta! Pum!
Mário L. Soares
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