Descansa o corpo morto, mulher mansa…
Que o teu hálito tem o odor do amor,
e meu mastro brilha suado como um astro.
E tu, que sabes o bem que me fazes
quando assim o queres e mo dás a mim.
Na calma descansas o corpo morto
prostrado e suado na cama.
Respiras o odor do amor
nos enrodilhados lençóis impregnados.
Fundo no sonho do teu sono
pensaste na marca que marcaste
no meu peito no leito da noite.
A marca na história da minha memória…
Deixaste o beijo que lançaste em desejo,
e abriste a mão e agarraste o meu coração.
Apertaste… doeu, e violaste o que não é teu.
Descansa…
Mário L. Soares
Segura o mastro e navega-me…
Abre-te para o mundo e goza…
Beija-me o pescoço, protege-me.
Olha os meus olhos, libidinosa…
Enterra-te forte bem no fundo
Onde ninguém conseguirá desterrar
Cerra os dentes e murmura num segundo,
Queres andar sem tocar o chão, pelo ar…
Está quase, e queres mais,
Abres as mãos e os olhos,
Pedes, sim, contraís os abdominais…
Sigo-te os sinais, e dou-te o que é meu,
Abraço-te o tronco e retesas
Arqueias as costas e estás no céu…
Mário L. Soares
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