Quantas saudades
Da minha infância
Fui tão feliz
Quando em criança
Tinha bonecas
Feitas de trapos
De pele grosseira
Os meus sapatos
Gorros de lã
Minha mãe fazia
Leite de cabra
Muito eu bebia
Junto à lareira
Histórias me contava
Meu querido pai
Que eu tanto amava
Quando chegar o meu fim
P’ra junto dele quero ir
Virá um anjo do céu
P’ro caminho conduzir
Ermelinda Miranda
in Quadras Soltas (Saudade)
Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
Fernando Pessoa
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