You get a shiver in the dark
It's raining in the park but meantime
South of the river you stop and you hold everything
A band is blowin' Dixie double four time
You feel alright when you hear that music ring
And now you step inside but you don't see too many faces
Comin' in out of the rain you hear the jazz go down
Competition in other places
Oh but the horns they blowin' that sound
Way on down south, way on down south London town
You check out Guitar George, he knows all the chords
Mind he's strictly rhythm he doesn't wanna make it cry or sing
Yes and an old guitar is all he can afford
When he gets up under the lights to play his thing
And Harry doesn't mind if he doesn't make the scene
He's got a daytime job, he's doin' alright
He can play the honky tonk like anything
Savin' it up for Friday night
With the Sultans... with the Sultans of Swing
And a crowd of young boys they're fooling around in the corner
Drunk and dressed in their best brown baggies and their platform soles
They don't give a damn about any trumpet playing band
It ain't what they call rock and roll
And the Sultans... yeah the Sultans play Creole
And then the man he steps right up to the microphone
And says at last just as the time bell rings
'Goodnight, now it's time to go home'
And he makes it fast with one more thing
'We are the Sultans... We are the Sultans of Swing'
Dire Straits
Saying I love you
Is not the words I want to hear from you
It's not that I want you
Not to say, but if you only knew
How easy it would be to show me how you feel
More than words is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say that you love me
Cos I'd already know
What would you do if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you
More than words
Now I've tried to talk to you and make you understand
All you have to do is close your eyes
And just reach out your hands and touch me
Hold me close don't ever let me go
More than words is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say that you love me
Cos I'd already know
What would you do if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you
More than words
Extreme
Porque as palavras aparecem em diferentes formas…
Porque as formas da vida dão-nos frutos que não esperamos. Porque muitas vezes esperamos frutos diferentes da semente que plantamos.
Por todas as razões. A música, por si só, conta-nos histórias, leva-nos a lugares viajando pelo ar. A música faz-nos fechar os olhos e ver coisas diferentes, ou pelo menos, de forma diferente.
Oiçam a bom som e de olhos fechados, a poesia desta guitarra de Dominic Frasca.
Mário L. Soares
Carlos Paredes, nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925 e faleceu em Lisboa a 23 de Julho de 2004. Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa.
É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pais, avós, tios, todos eles exímios guitarristas de Coimbra - mantém um estilo Coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e própria afinação. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições.
Conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetravô".
Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes".
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CD’s.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
"Quando eu morrer, morre a guitarra também.
O meu pai dizia que, quando morresse, queria que lhe partissem a guitarra e a enterrassem com ele.
Eu desejaria fazer o mesmo. Se eu tiver de morrer.”
Carlos Paredes
Fonte: Wikipédia
Porque a vida tem mais cor com a beleza de uma melodia,
Dou-vos do virtuoso compositor e pianista espanhol Isaac Albeniz – Asturias, belissimamente interpretada em Sevilha, pelo John Williams em guitarra.
Mário L. Soares
Porque as palavras podem aparecer em formas diferentes…
Falam as guitarras pelo Homem e ao Homem. Gemem e gritam, choram e riem, falam-nos ao ouvido e dizem-nos melodias – vão para longe e gritam-nos…
Dão-nos todos os estados de espírito – alegria e tristeza, o amor e o ódio, paixão, raiva, revolta e amizade. Tantos os sentimentos, tantas as sensações.
O ouvido sente na música o que as palavras não conseguem exprimir…
Para ouvir escutando…
Mário L. Soares
Sitios interessantes (ou não)
CDS - Centro Democrático Social
Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
PSD - Partido Social Democrata
Vida de um Português - grande brother!
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