Uma obscura e inquieta castidade
pôs uma flor para mim no jardim mais secreto
num horizonte de graça e claridade
intangível e perto.
Promessa estática no luar
da densidade em mim corpórea,
não é a culpa, é a memória
da primeira manhã do pecado,
sem Eva e sem Adão.
Só o fruto provado
e a serpente enroscada
na minha solidão.
Natália Correia
Uma obscura e inquieta castidade
pôs uma flor para mim no jardim mais secreto
num horizonte de graça e claridade
intangível e perto.
Promessa estática no luar
da densidade em mim corpórea,
não é a culpa, é a memória
da primeira manhã do pecado,
sem Eva e sem Adão.
Só o fruto provado
e a serpente enroscada
na minha solidão
Natália Correia
(Foto de Katia Chausheva)
Serves-me o fruto,
na mão o tenho de bandeja.
Como-o, desfruto.
Mancha-me o peito,
a vida, o leito.
É vermelho como uma cereja,
rubro como o vinho.
Alvo e cheio como o ovo,
e escorre pela boca
e faz-me sentir mais novo.
Bebo a gosto a tua seiva,
sou conduzido por uma louca,
que me engana o caminho.
Mário L. Soares
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