Será enfrentar o medo ou conseguir vencer a dor. Pode ser vencer obstáculos. É tornear o perigo de frente. É fazer ou dizer alguma coisa conseguindo superar uma ameaça subjacente à acção ou consequente ao que foi dito.
Sendo o medo um sentimento gerado por um estímulo externo ou interno provocado por uma ameaça, dor (física ou psicológica) ou traumas do passado, que gera reacções de alerta e atenção no corpo humano com injecção de adrenalina e cortisol, preparando-o para resistir à agressão “medo” – a coragem é a acção ou reacção originada por essa alteração hormonal, e que defende o ser humano do que o atormenta.
Filosoficamente, a coragem é um acto altruísta que (como indica) tem como objectivo a defesa ou luta por algo superior a quem o faz, ou cujo ganho é externo a quem o faz. Dessa forma a coragem é um sentimento que tem características únicas e que nos leva a superarmos as nossas limitações e levarmos um pouco mais longe as nossas acções.
Nos filmes e na música, a coragem é um dos mais fortes sentimentos a ser descritos, pela sua sempre originalidade e particular distinção perante os outros sentimentos.
Poeticamente, a coragem foi, desde sempre descrita e exaltada. Desde os heróis romanos e gregos, envolvidos em mitologia e divindades, até aos anónimos nas guerras, passando pelo comum dos mortais, que também pode ser herói.
E na nossa vida? Quem tem coragem para ter coragem? Que tem coragem de mudar de vida? Quem o quer fazer, e não tem coragem? Quem não gostava, às vezes, de ter coragem?
Tenhamos coragem! Tenhamo-la!
A vida é curta, e devemos seguir o nosso coração. Abracemos o futuro com sorrisos, lágrimas e medo (sim, medo), mas sem olhar para trás! Com confiança e principalmente – coragem.
Força para todos!
Mário L. Soares
Parabéns ao blog “Lagash”. Hoje é o seu segundo aniversário. Não me parabenizo a mim próprio porque, obviamente, eu não sou o blog, apenas o alimento. Dou-lhe poesia, prosa, música e vídeos e outras coisas que ele se vai habituando a comer, e que vou filtrando conforme o apetite do menino, e os seus gostos pessoais, mas eu não sou ele!
Não há aqui falsas modéstias nem inversão de papeis. É mesmo assim. Se somos o que comemos, então “Lagash” é Fernando Pessoa, ortónimo e seus heterónimos, Natália Correia e Florbela Espanca, Camões e Almeida Garrett, Eugénio de Andrade e O’Neil, Sophia de Mello Breyner e Manuel Alegre. E é Pink Floyd e Dire Straits, Zeca Afonso e Sérgio Godinho, Duran Duran e A-Há, Rádio Macau e Xutos e Pontapés, Police e John Lennon… entre muitos outros.
Certo é, que alimento o blog (qual pelicano) de mim próprio um pouco também, com custo, por vezes, é certo, e com cansaço, por outras, também. Mas sempre na condição de alguém ler, ouvir e ver, o que quer que “postei”. E como fui também eu que o pus no mundo, faz de mim, pai, e a ele filho. E como quem “faz um filho, fá-lo por gosto”, e como alimentá-lo é preciso, para que tudo faça sentido, então todas as dificuldades e revezes que o “meu” (dele ou seu) blog me traz, não têm qualquer importância.
“Lagash” é o que “comeu”, é quem o fez, é quem o alimenta, é quem o lê e quem o ouve e segue todos os dias - é o que é!
Assim, digo:
“Parabéns Lagash! Tens dois anos de idade completos - hoje. Qualquer dia vais para a escola e começas a fumar e a pedir-me dinheiro para o bilhar! Portanto, vê se cresces e continuas a engordar. Continua a ser bonito por dentro (como diz a mamã) e a mostrares o melhor que existe daquilo que és. A ser respeitador e amante de tudo o que está em ti, dos autores de que te alimentas e com eles cresces, dos leitores e ouvintes que te respeitam e amam. Faz-te Homem e avança sem medo, estrada fora em velocidade cruzeiro de um «post» por dia, um dia de cada vez… e se um dia, um dia falhares um dia, não faz mal, acontece. Amanhã é outro dia, tens muitos dias e tu és grande. Força. Beijinhos e abraços.”
Mário L. Soares
Meu querido pai…
Deixo-te estas palavras
conjugadas com o maior cuidado.
São palavras de amor lavradas
cheias de saudade do passado
que por nós passa e vai.
Meu pai querido…
Venho por esta via
dizer-te que te quero,
que és o que eu ser devia,
ser à tua imagem espero,
e que és o céu colorido.
Meu pai amigo…
Sou o melhor que consigo
do exemplo teu,
e tento a custo ser parecido
a ti, que és modelo meu,
e a trilha quando perdido.
Companheiro, meu pai…
Quero os parabéns dar-te,
e dizer-te que te amo,
meu forte, meu baluarte.
É por ti que eu chamo
- Meu querido pai.
Mário L. Soares
ao meu pai, Joaquim Soares, pelo seu 74º aniversário.
Que esperança tenho no futuro
e em tudo o que ele pode trazer.
Acredito nos Homens e no nosso mundo,
e todas as riquezas que nos dá o saber.
Sei que a vida sorri… para mim e para ti…
não acreditas, bem sei. Mas a verdade é essa!
O mundo quer ser conquistado, e é assim,
dessa maneira simples que se cumpre a promessa.
Estou confiante. Vou vencer, e o que quero, alcançar,
contornar os obstáculos e saltar as barreiras.
Enfrentar todos os muros e a vitória abraçar.
Olharei para a frente sem medo e sem hesitar.
Farei meus triunfos hoje, as frustrações de ontem.
Confio. Estou vivo. Tenho vontade e vou ganhar!
Mário L. Soares
O que quer que faças, fá-lo com garra, com vontade, com determinação e querer. A diferença entre o ir fazer, o fazer e o estar feito, é o tempo, e esse tempo deve ser passado da melhor maneira possível porque tudo é o que fazes. Todo tempo que passa é o tempo que tu passas. Todos os momentos que passam são os momentos teus que tu passas. Tudo o que é feito é o que tu fazes. Não serás digno de fazer coisas bem feitas? E saboreá-las?
Faz de ti o melhor que podes, pois és aquilo que fazes e o que tu fazes é o que és. A tua acção traduz em concreto o teu pensamento. Se pensas no bem, fazes coisas boas. Se pensas no mal, não o devias…
És tu o motor da tua vida. A tua vida é os momentos que tens, com as pessoas e coisas com que interages. É o que lês e comes. O que bebes e vês. O que ouves e sentes. O que beijas e amas. Faz valer o teu motor.
Mas faz… não pares porque não queres falhar. Falha, faz e repete, se puderes. Se não puderes, faz na mesma. Parte os copos que tiveres que partir, mas não deixes de beber o teu vinho com o medo de os partir, porque o teu copo é apenas o recipiente que usas para transportar o teu vinho. Não lhe dês demasiada importância.
Age!
Mário L. Soares
Amo-te querida palavra
Que me dás a possível certeza
De ter em ti a pureza
Que no meu peito lavra.
És a força e a fraqueza
És o mundo que me informa
És autoridade que me forma
E o quadro de mais beleza.
Lanço-te dita p’los lábios,
Sais palavra gritada,
Ou outras vezes sussurrada.
Escrevo-te em pedra ou areia,
O vento leva-te ou não,
Ficas, em mim, ou razão…
Mário L. Soares
(Joaquim Soares)
És a Força da minha vida,
pilar do meu sustento,
dás a seiva nunca perdida,
para manter o movimento.
És a Beleza que ornamenta,
que tudo torna saboroso,
que dá gosto e alimenta,
e faz o sentir harmonioso.
És a Sabedoria que me conduz,
és a alavanca de todo o saber,
que ensina, dirige e é a luz,
e o combustível que é o poder.
Por seres o tudo para mim,
assim te dou este obrigado.
Mário L. Soares
Em aprumo aponto o dedo
No espelho olho o que me dá medo
Corro aos papéis em segredo
E escrevo sem enredo
Vou em frente e entro pelo meu caminho
A minha mente manda ou não estou sozinho
Crio rápido sem qualquer alinho
Não penso no que sou nem que definho
Sinto ganas de recomeçar
Vontade de não parar
Força para me elevar
Energia para me levantar
Volvo ao que era antes de ser
Retorno a mim mesmo sem poder
Mário L. Soares
Rebordos de morango,
Mastigados de manteiga
Migalhas de biscoito na correia
Esborratas de molho de frango.
Beijos com os lábios doridos
Dentes que batem no canino
Sorriso de embaraço clandestino
Abraços em peitos sentidos.
Poesia de um qualquer meio perdido,
Palavras sem lugar mal proferidas,
Mãos, elas, vendidas ao destino.
Vidas, já vividas, por caminhos magoadas,
Não têm força, têm medo,
Do amor, e das comidas, já suadas…
Mário L. Soares
Combater as adversidades
Olhar…
Vencer as dificuldades
Esperar…
Dizer as verdades
Lutar…
Suplantar as capacidades
Altercar…
Dar uso às estoicidades
Rebentar…
Nada me parará!
Farei o que será!
Serei o que me deste!
Rasgarei as minhas vestes!
OUVE! TU:
Pela força vencerei!
Mário L. Soares
Sitios interessantes (ou não)
CDS - Centro Democrático Social
Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
PSD - Partido Social Democrata
Vida de um Português - grande brother!
Universidade
Motores de Busca
Dicionários e Enciclopédias