Nesta altura do ano, quer-se agradar a todos os mais queridos e presenteá-los com bonitas e caras prendas.
Sob o divino auspício do todo-poderoso Pai Natal, queremos comprar este mundo e o outro para poder chegar ao coração dos nossos familiares, colegas de trabalho e amigos. Sabemos quem nos vai dar presentes e obrigamo-nos a retribuir, de preferência com um presente de igual valor, para não parecer mal e para não ficar mal visto. Damos, pelo acto e facto de “ter de ser” sob pena de irmos para o inferno do pós vida e para o inferno da vida actual, que não é mais que a tal lista dos “desgraçados que não me deram nada pelo Natal”, ou aquela lista dos que “eu dei-lhe um presente tão bonito, e não recebi nada em troca…”.
O Natal é mais do que isso. É tempo de lembrar os mais queridos. É tempo de querer estar com essas pessoas. É tempo da palavra saudade e de amor. É altura de estarmos bem, sentirmos quente, comer e beber, contar histórias antigas, rir e cantar. Esse é espírito do Natal.
Natal é quando o Homem quer? Sim, mas mais do que isso, Natal é o que o Homem quiser. E isso significa que podemos fazer do nosso Natal um dia de compras, consumismo e materialização do capitalismo, ou, independentemente dessa premissa, podemos adicionar-lhe o nosso amor pelo próximo e transformá-lo num dia de alegria. Assim, dando amor, e sendo esse o nosso principal presente, podemos fazer dos Natais de todos os lares de todo o mundo, um centro de troca de energias positivas e de crescimento espiritual, intelectual, emocional e psíquico.
Troque uma história bonita com o seu pai, mãe, irmão, amigo ou quem quer que esteja consigo neste Natal. Dê ao próximo um sorriso e espere o mesmo de volta. Faça rir quem está à sua volta – é fácil – lembre-se de como era quando era criança… infantil? Sim, mas tão bom… Dê um beijo a quem ama. Assim, simplesmente – um beijo. Verá que outros olhos estarão à sua frente. Adicione um abraço quente e sincero. Embrulhe tudo com um carinho e palavras de amor ridículas… Um sucesso!
As prendas deviam ser assim. Mas, à falta de melhor, ofereça umas peúgas… fica sempre bem e é muito económico.
Beijos e abraços e desejos de um bom Natal.
Mário L. Soares
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