O calor, o amor e as amoras.
O suor que nos cola as camisolas.
Em redor, o fragor de uma ribeira.
Por brincadeira,
colho-t'um beijo!
Junto aos ramos d'uma amoreira.
Ruborizam-se as faces
nem sei bem de que maneira!
Será do calor que se sente?
Ou pelo facto de um adolescente
ser inexperiente na matéria?
Por reflexo mergulhámos
os dois juntos na água fria.
Sem jeito, mal disfarçámos
a atracção que se sentia!
O teu corpo que se revela
na transparência da camisola
És tão bela, mulher formada!
Fizemos amor dentro de água.
A primeira vez! Numa ribeira!
Vicente Roskopt
(foto retirada da internet - desconheço o autor)
Invades-me a alma
Num beijo molhado
Que me aquece o corpo
E me leva à entrega absoluta.
Já não sei quem sou…
Perco-me nas partículas
Que te cobrem, envolvem,
E abarco-te com volúpia
No íntimo de mim.
Já não sei onde estou…
Em ondas uníssonas e ritmadas,
Entre gritos e gemidos,
Salivamos torrentes de amor
Que se quedam eternas.
Já não sei de mim…
O colapso final surge
Entre ejaculações e contracções
E palavras de amor
No declínio da tensão.
Já não somos dois…
Vera Silva
http://www.prosas-e-versos.blogspot.com/
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