(amigos com 16 anos em média proprietários e locutores de uma rádio local pirata de grande sucesso na margem sul)
Lembranças, meu Deus…
Que lembranças tenho,
De tudo e de todos os meus,
Em mim marcadas em estanho.
Lembro amigos que cá ficam,
Dos risos e bons momentos,
Tenho os maus para contradição,
Do choro e dos lamentos.
Lembro festas de arrepiar,
Com bebida e muita dança,
De boas comidas manjar,
Rebolar ao encher a pança.
Lembro trabalho e também lazer,
Viagens e muito passeio,
Beleza e grandeza que me deu prazer,
Tudo isto, trago em meu seio.
Lembro os beijos e abraços,
Tenho em mim as despedidas,
No coração levo os amassos
Das noites de amor perdidas.
Lembro as lágrimas que sofri,
De amores que já foram,
As promessas que já perdi…
Das vidas que me marcaram.
Guardo-as dentro de mim,
São minhas, só eu as posso ter,
Tenho-as com carinho, assim…
Espero nunca as perder…
Mário L. Soares
(foto retirada da internet - desconheço o autor)
E no entanto, meu amigo, não é de evidências, mas de intangíveis, que se faz essa fugaz matéria a que chamamos amor. Faz-se de uma substância estranha, mutante e imprevisível, apenas materializada na surpresa que de repente nos devolve o espelho: um corpo que desconhecíamos, um olhar perplexo. Faz-se de um súbito sobressalto que nos invade as entranhas, um imperioso capricho da pele, um inapelável desassossego. Faz-se de um gesto irreprimível, todo languidez e impotência. Faz-se da essência dos rios, correndo em curso livre até se precipitarem num mar que nunca viram, mas sabem ser o seu único destino. E faz-se da placidez dos lagos. Faz-se da beleza terrível de um incêndio, da voragem de um tornado, do mortífero poder de um raio. Faz-se de clarividência e de cegueira, de lucidez e de loucura. Faz-se de júbilo e de angústia. Faz-se de pudor e de lascívia. Faz-se do mais magnífico festim e da mais insuportável solidão. Faz-se de glória e de miséria, de riso e de pranto, de cobardia e de audácia, de música e de silêncio, de luz e de sombra. Faz-se de guerra e de paz. De vida e de morte. De tudo. De nada.
Ana Vidal
http://portadovento.blogs.sapo.pt/
Acredito que todo o Homem, na sua essência, no seu âmago tem o bom, o bem e a bondade. Ninguém no seu perfeito juízo poderá, ou sem outros mottos terá a necessidade ou a vontade de fazer mal. O Homem não é assim!
Foi criado à imagem de Deus – e essa premissa é essencial para a coerência desta exortação – sem crer nela não fará sentido tudo o resto. Não é que o Homem seja divino, mas sim que tem os traços gerais do divino… no seu mais profundo ser, os seus princípios são nobres – e de uma nobreza máxima e sem igual.
É o Homem portanto o ser que tem no mundo o rosto de Deus. Sente (ou deverá sentir) essa responsabilidade. Com o cargo vem o trabalho. Com o poder vem a responsabilidade. Com a vida vem a morte. Com a humanidade vem o ser (entenda-se verbo ser) humano. Com a nobreza vem a obrigação.
Noblesse oblige
Mário L. Soares
Lembranças, meu Deus…
Que lembranças tenho,
De tudo e de todos os meus,
Em mim marcadas em estanho.
Lembro amigos que cá ficam,
Dos risos e bons momentos,
Tenho os maus para contradição,
Do choro e dos lamentos.
Lembro festas de arrepiar,
Com bebida e muita dança,
De boas comidas manjar,
Rebolar ao encher a pança.
Lembro trabalho e também lazer,
Viagens e muito passeio,
Beleza e grandeza que me deu prazer,
Tudo isto, trago em meu seio.
Lembro os beijos e abraços,
Tenho em mim as despedidas,
No coração levo os amassos
Das noites de amor perdidas.
Lembro as lágrimas que sofri,
De amores que já foram,
As promessas que já perdi…
Das vidas que me marcaram.
Guardo-as dentro de mim,
São minhas, só eu as posso ter,
Tenho-as com carinho, assim…
Espero nunca as perder…
Mário L. Soares
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