A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O’Neil
De vila à cidade,
engolimos alegres quilómetros
e pautamos uma viagem
por escritas e visitas, que
iremos de Sul a Norte,
no desenlaço da regra
e fronteira invisível,
desconhecido lado e lugar
na troca gira de volante,
veloz, um beijo e queijo
com mimos de vinho,
seremos a aventura ardente,
palpitantes do inseguro,
na desvenda parcial
de pessoas e luares.
Tu, meu homem suado
em arrepio prazerento,
o descanso soletrado
no brilho do sol igual,
da costa azurada,
esfomeados encantados,
eu, a mulher em ti só,
irei a praça das aldeias
de sorrisos alegrettos,
faremos salada de tomate
com orégões e amor,
assobios de chocolate
com rum e línguas
enroladas de conversas.
Em silêncio natura-magnífico,
sopramos as cortinas
de cores e símbolos,
com maternal costura,
ora, abertas, ora, fechadas,
no momento digamos
assim, toliçamos,
penetramos e cantamos
do roteiro a seguir,
na caravana que abana,
de suave em louco
riso sobre rodas,
pesadas em cúmplice,
do mais puro destino
desta bela viagem,
em vai-vem perpétuo.
Brinda Priem
in http://made-in-belgium.blogspot.com/
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