Ai mulher! Aborreces-me!
E aborreces-me tanto, que quando digo que me aborreces,
Os meus ‘R’ e os meus ‘S’
multiplicam-se com tantas ganas,
Que mais se assemelham a um onomatopaico
ronco de motorizada;
De arrasto, aos solavancos, pela nobre estrada secundária.
Ai mulher, como me enervas tu mais às 50 de cilindrada!
A ignição de tal sentimento é a tua manifestação:
‘Já chegastes?! Não me gostas! Não t’acheguas! Tu ressonas! ‘,
(Jesus Cristo, Nosso Senhor, que paciência!
Por favor, Ponham fim a mais esta provação!)
Rodas a chave e como por magia, pego logo à primeira, dá-se logo a explosão!
Presenteias-me, és tão querida, com a tua douta sabedoria!
Cativante que tu és, dor de dentes que me arrelia.
És delicada, és uma rosa, sinto orgulho pela tua prosa,
Tão oportuna, como eu lamento! És óbito em dia de casamento.
Consideramos as flores bonitas, provavelmente, porque não falam!
És tão bela, se ao menos Deus te tivesse feito muda.
Vicente Roskopt
Caro amigo,
Simplesmente brilhante. O teu estilo é único.
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Mário L. Soares
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