Penso em ti
e no teu abraço,
no teu beijo
no nosso laço.
Gosto de amar
e em ti sorrir
de te olhar
e o céu abrir.
De o corpo suar
e de alma oferecida
no éter pairar.
Oh, minha querida!
Sinto o coração voar
no meu peito, p’la tua vida.
Mário L. Soares
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração
António Ramos Rosa
(amigos com 16 anos em média proprietários e locutores de uma rádio local pirata de grande sucesso na margem sul)
Lembranças, meu Deus…
Que lembranças tenho,
De tudo e de todos os meus,
Em mim marcadas em estanho.
Lembro amigos que cá ficam,
Dos risos e bons momentos,
Tenho os maus para contradição,
Do choro e dos lamentos.
Lembro festas de arrepiar,
Com bebida e muita dança,
De boas comidas manjar,
Rebolar ao encher a pança.
Lembro trabalho e também lazer,
Viagens e muito passeio,
Beleza e grandeza que me deu prazer,
Tudo isto, trago em meu seio.
Lembro os beijos e abraços,
Tenho em mim as despedidas,
No coração levo os amassos
Das noites de amor perdidas.
Lembro as lágrimas que sofri,
De amores que já foram,
As promessas que já perdi…
Das vidas que me marcaram.
Guardo-as dentro de mim,
São minhas, só eu as posso ter,
Tenho-as com carinho, assim…
Espero nunca as perder…
Mário L. Soares
Pedi-lhe por favor para que me abraçasse e apertasse o meu corpo… sentia o frio a correr pelas costas. Sinto ainda o que sentia nessa hora de gelo. O escuro das manhãs com sabores estranhos de bocas. Olhos de ramelas ensonados e sem acção…
Vontade de estar para sempre num abraço seguro. Viver impossível a dois o que apenas se pode a um. Somos dois… dois corpos, quatro braços, um abraço, um beijo, uma manhã com sono, que não pode acabar… mas é assim…
Acabam os beijos, os abraços quentes, as manhãs frias, o sono e vem o verão, uma outra luz… mas saudade…
Mário L. Soares
Lembranças, meu Deus…
Que lembranças tenho,
De tudo e de todos os meus,
Em mim marcadas em estanho.
Lembro amigos que cá ficam,
Dos risos e bons momentos,
Tenho os maus para contradição,
Do choro e dos lamentos.
Lembro festas de arrepiar,
Com bebida e muita dança,
De boas comidas manjar,
Rebolar ao encher a pança.
Lembro trabalho e também lazer,
Viagens e muito passeio,
Beleza e grandeza que me deu prazer,
Tudo isto, trago em meu seio.
Lembro os beijos e abraços,
Tenho em mim as despedidas,
No coração levo os amassos
Das noites de amor perdidas.
Lembro as lágrimas que sofri,
De amores que já foram,
As promessas que já perdi…
Das vidas que me marcaram.
Guardo-as dentro de mim,
São minhas, só eu as posso ter,
Tenho-as com carinho, assim…
Espero nunca as perder…
Mário L. Soares
De amor nada mais resta que um Outubro
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
porque se mais me ofusco mais existo.
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natália Correia
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