Terça-feira, 18 de Novembro de 2008
Fechei a janela
Apaguei a luz
A mansidão,
E penumbra da noite,
Vi luz no imaginário!
Era o arco-íris
A chuva parou
Mas de noite
Não há arco-íris!
Eram as penas
Brilhantes do
Meu canário,
Não canta, dorme
O sono dos pássaros,
O sono do corvo,
A coruja passou,
Nada me assusta.
Os anjos estão comigo
Ah! Fiz um poema
e... apaguei a luz.
Ermelinda Miranda
(mais uma vez, e com muito orgulho, uma das muitas belas poesias da minha mãe - a poetisa da minha vida)
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