Depus a máscara e vi-me ao espelho. —
Era a criança de há quantos anos.
Não tinha mudado nada...
É essa a vantagem de saber tirar a máscara.
É-se sempre a criança,
O passado que foi
A criança.
Depus a máscara, e tornei a pô-la.
Assim é melhor,
Assim sem a máscara.
E volto à personalidade como a um términus de linha.
Álvaro de Campos
De Bichana a 26 de Agosto de 2008 às 16:22
Gostei muito do poema... seria tão bom se conseguissemos tirar as máscaras que usamos...
De
Lagash a 28 de Agosto de 2008 às 16:10
Obrigado.
Por vezes as máscaras são necessárias, mas na maior parte das vezes é como dizes, seria bom podermos tira-las.
Jinhos
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