Morre lentamente quem não viaja,quem
não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destroi o seu amor próprio
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
ou amor
que não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente.
Não se esqueça de ser feliz.
Pablo Neruda
Sinceramente, quando te vi,
Algo me disse na certeza
Não pode mais na verdade ser
Que oca e sem pureza
Mas depois quando te li,
Mudei de todo a opinião,
O que me vei a tocar o coração,
Foi mais que a morta beleza,
Foi sim a eterna certeza,
Do amor em exponenciação,
Há em mim uma paixão
Mário L. Soares
Muitos dos que hoje pensam
Que viver é o que vivem
Ilusão é aquilo que crêem
Pois a vida eles dispensam
Mário Soares
Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim
Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
A vadiar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu
Deixa-las eu era canja
Até ao dia que apareceu
Essa traidora de franja
Sempre a tinir sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado
A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais
Para namorar beber, folgar cantar o fado
Recordo agora com saudade
Os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade
E a mesa da anatomia
Invoco em mim recordações
Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O Fado é toda a minha fé
Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até
Na radio - telefonia
Quando é cantado e a rigor
Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista
Fado do Vasco Santana (desconheço o autor)
Sitios interessantes (ou não)
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Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
PSD - Partido Social Democrata
Vida de um Português - grande brother!
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