Segunda-feira, 3 de Março de 2008

Vive hoje!

Morre lentamente quem não viaja,quem
não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
quem destroi o seu amor próprio
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
ou amor
que não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente.
Não se esqueça de ser feliz.
 


Pablo Neruda

publicado por Lagash às 13:10
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Nunca pensei

 

Sinceramente, quando te vi,
Algo me disse na certeza
Não pode mais na verdade ser
Que oca e sem pureza
Mas depois quando te li,
Mudei de todo a opinião,
O que me vei a tocar o coração,
Foi mais que a morta beleza,
Foi sim a eterna certeza,
Do amor em exponenciação,
Há em mim uma paixão


Mário L. Soares

publicado por Lagash às 12:53
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Domingo, 2 de Março de 2008

Vida dispensada

 

Muitos dos que hoje pensam
Que viver é o que vivem
Ilusão é aquilo que crêem
Pois a vida eles dispensam


Mário Soares

publicado por Lagash às 12:50
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Sábado, 1 de Março de 2008

Fado do Estudante (Fado do Vasquinho)

Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim
Do meu viver de estudante

Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
A vadiar e tudo mais eram cantigas

Nenhuma delas me prendeu
Deixa-las eu era canja
Até ao dia que apareceu
Essa traidora de franja

Sempre a tinir sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado
A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais
Para namorar beber, folgar cantar o fado

Recordo agora com saudade
Os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade
E a mesa da anatomia

Invoco em mim recordações
Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana

O Fado é toda a minha fé
Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até
Na radio - telefonia

Quando é cantado e a rigor
Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista

 

 

 

Fado do Vasco Santana (desconheço o autor)

publicado por Lagash às 18:07
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Declaração

Declaro que a responsabilidade de todos os textos / poesia / prosa publicados é minha no respeitante à transcrição dos mesmos. Faço todos os possíveis para contactar o(s) autor(es) dos trabalhos a fim de autorizarem a publicação, na impossibilidade de o fazer, caso assim o entenda o autor ou representante legal deverá contactar-me a fim de que o mesmo seja retirado - o que será feito assim que receba a informação. Os trabalhos assinados "Mário L. Soares" são de minha autoria e estão protegidos com a lei dos direitos de autor vigente. Quanto às fotografias, todas, cujo autor não esteja identificado, são de "autor desconhecido" - caso surja o respectivo autor de alguma, queira por favor contactar-me para proceder à sua identificação e se for caso disso retirada do blog. Às restantes fotografias aplicarei o mesmo princípio dos trabalhos escritos. Obrigado. Mário L. Soares - lagash.blog@sapo.pt

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