Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!
"Amo-te!" Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então... brandas... serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade...
Florbela Espanca
De Brinda a 12 de Novembro de 2009 às 22:37
cinco letras pequeninas, cinco folhas de uma flor, cinco cartas por começar, hoje foi a primeira 'ridícula', de muitas, eis o meu pensamento...vem ter connosco o que merecemos, hoje sei em que medida mereço a vida, veio ter comigo algo de muito bom, indescritivelmente BOM, agradeço a oportunidade de sentir a minha bondade devolvida, valeu e vale sempre a pena viver no âmbito de praticar a bondade, irei cuidar em alma e coração desta nova oportunidade...
Beijo
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