Sexta-feira, 11 de Setembro de 2009

Por muito tempo achei que a ausência é falta

 

 

Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.

Hoje não a lastimo.

Não há falta na ausência.

A ausência é um estar em mim.

E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,

que rio e danço e invento exclamações alegres,

porque a ausência, essa ausência assimilada,

ninguém a rouba mais de mim.

 

Carlos Drummond de Andrade

 

publicado por Lagash às 16:02
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6 comentários:
De Palma a 12 de Setembro de 2009 às 12:59
Que belos poemas estes que escolheste, quer do Almeida G. quer do Drummond de Andrade. Gosto muito deste último e igualmente de uma poetisa brasileira de 1ª linha, também já falecida: Cecília Guimarães. Um bom fim de semana poético e com mais esperança na próxima segunda, terça e por aí fora rss. Abraço - Tó
De Lagash a 13 de Setembro de 2009 às 14:07
Bom fim de semana também para ti amigo e obrigado pela tua visita e por gostares dos poemas.

Não conhecia a poetisa Cecília Guimarães, mas agora, graças a ti, fiz uma pequena investigação e é verdade, tem trabalhos muito bonitos. Em breve terei aqui coisas dela, já que se enquadram perfeitamente neste me espaço pequenino. Obrigado.

Abraço
Mário L. Soares
De palma a 12 de Setembro de 2009 às 13:05
Mário quando quiseres actualizar a minha nova Louletania nos links : www.louletania.com. Obrigado.
De Lagash a 13 de Setembro de 2009 às 13:56
Caro amigo, apresento-te as minhas desculpas por ainda não ter colocado o novo link no blog quando abriste o novo espaço. São das tais coisas que pensamos que fazemos e afinal...

É a velhice... agora já está lá. Deixei ficar lá o antigo também para aqueles que queiram ver o que ficou para trás.

Abraço para ti e para os teus
Mário
De Caderno da Alma a 12 de Setembro de 2009 às 14:36
Este teu espaço está muito bonito. Parabéns. Abraço Jorge
De Lagash a 13 de Setembro de 2009 às 14:17
Obrigado Jorge,

Aproveitei para visitar o teu blog e posso dizer exactamente o mesmo - está muito bonito também.

Gostei dos teus poemas, que tal como os meus, são um espelho da alma que tanto no teu caso como no meu passamos para o nosso "caderno".

Obrigado pela tua visita
Mário L. Soares

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