Meu caro Fernando dos teus muitos eus
Eu que difícil acho, ser apenas um eu
Admiro os que tens, nos teus
Eu sei lá como fazes quando te escreves
Sinceramente és o verdadeiro poeta
E do que fazes és tu que percebes
Não há no mundo, pelo menos que eu saiba
Outro como tu que a nós nos entenda
E num pequeno papel ponhas a alma, e caiba
Passeaste por cidades e bucólicos campos
Foste engenheiro, monárquico, futurista,
Viajaste sem sair do chapéu dos tempos
Portugal, como Camões em obra criaste,
Para a todos dizeres quem somos, e donde viemos
E no fundo és tu próprio. És o que ensinaste.
De bons costumes, és livre homem,
Foste e honraste o ser,
És pedra viva para que todos amem.
Cento e vinte um, são os anos que agora tens,
Desde o dia do teu nascimento,
Estás jovem, não estás acabado. Aceita os meus parabéns.
Mário L. Soares
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