Perdoa-me por tudo o que te fiz.
Perdoa-me o que não te fiz.
O perdão é importante questão.
E também seja levante o esquecimento.
O amor é eterno como o firmamento
externo e o lamento.
Perdão te peço de todo o meu fundo.
Perdão que não meço do tamanho do mundo.
Esquecer é preciso…
Sejam ventos os pensamentos
que apenas passam.
Levam o tempo que
no momento lavram.
Esqueço-me de mim e arrefeço-me.
Pertenço ao querer e ao lenço.
Vivo na história da memória do meu livro.
Esqueço da dor,
lembro o fervor do amor.
Perco-me em mim no labirinto
que sinto.
Sou forte e olho de frente
a morte pendente.
Espero a sorte que note
que vi e que estou aqui.
Oh, vida, que não queres perdão
perdida assim p’lo chão.
Nascida de azul berço,
Que mereço ser querida.
Perdoa-me vida. Perdoa-me sorte.
Perdoa-me a morte.
Mário L. Soares
Será enfrentar o medo ou conseguir vencer a dor. Pode ser vencer obstáculos. É tornear o perigo de frente. É fazer ou dizer alguma coisa conseguindo superar uma ameaça subjacente à acção ou consequente ao que foi dito.
Sendo o medo um sentimento gerado por um estímulo externo ou interno provocado por uma ameaça, dor (física ou psicológica) ou traumas do passado, que gera reacções de alerta e atenção no corpo humano com injecção de adrenalina e cortisol, preparando-o para resistir à agressão “medo” – a coragem é a acção ou reacção originada por essa alteração hormonal, e que defende o ser humano do que o atormenta.
Filosoficamente, a coragem é um acto altruísta que (como indica) tem como objectivo a defesa ou luta por algo superior a quem o faz, ou cujo ganho é externo a quem o faz. Dessa forma a coragem é um sentimento que tem características únicas e que nos leva a superarmos as nossas limitações e levarmos um pouco mais longe as nossas acções.
Nos filmes e na música, a coragem é um dos mais fortes sentimentos a ser descritos, pela sua sempre originalidade e particular distinção perante os outros sentimentos.
Poeticamente, a coragem foi, desde sempre descrita e exaltada. Desde os heróis romanos e gregos, envolvidos em mitologia e divindades, até aos anónimos nas guerras, passando pelo comum dos mortais, que também pode ser herói.
E na nossa vida? Quem tem coragem para ter coragem? Que tem coragem de mudar de vida? Quem o quer fazer, e não tem coragem? Quem não gostava, às vezes, de ter coragem?
Tenhamos coragem! Tenhamo-la!
A vida é curta, e devemos seguir o nosso coração. Abracemos o futuro com sorrisos, lágrimas e medo (sim, medo), mas sem olhar para trás! Com confiança e principalmente – coragem.
Força para todos!
Mário L. Soares
Será que é aquilo que parece?
Ou poderá o que fosse, não ser,
E ser aquilo que me apetece
Em vez daquilo que estou a ver?
Não será o que é, por certo,
Nem poderá ser aquilo que penso,
Está mesmo aqui tão perto,
Que os meus olhos não venço.
Que pode ser que vê a mente
Que nem o coração ver quer,
E o peito rebenta quando sente.
É apenas o que quero perceber:
Será aquilo que não vê a gente,
Mas aquilo que se quer ver?
Mário L. Soares
As tuas curvas abraçam-me o peito
e fazem emergir desejos
que anseiam de ti o teu jeito
e exigem dos lábios os beijos
E quando o carinho vem suave
e encontra no corpo o teu quente
eu procuro no fundo a tua cave
húmida, bela, minha, para sempre.
Quero ter-te. Vou e volto no teu ser…
Estou contigo neste amor
unido no profundo querer.
São as curvas num belo casamento.
Que sonho este que me enternece
e embala lado a lado o pensamento.
Mário L. Soares
Sei que sabes que eu quero,
e sabes que sei que tu queres…
Então porque não fazes o que preferes?
Porque se fizeres o que quiseres, então espero…
Nada mais há que para parar, para já faça…
Não paramos o que começamos
só porque receamos e não nos achamos…
Para parar, paramos já, ou então nada nos maça.
O que quero mesmo é andar, e começar…
Quero e desespero pelo que espero…
Sem isso me incomodar nem enfadar!
Venho por este meio, o enleio acabar,
para te dizer e dar a entender o que quero fazer:
“Quero-te a ti, ao pé de mim, para te amar!”
Mário L. Soares
Falta-nos acreditar… Falta-nos fé… Não em divindades e coisas sobrenaturais,
Mas sim em nós próprios.
Vamos acreditar que conseguimos. Vamos sonhar com o topo. Se tivermos o topo em vista, então o topo é possível alcançar. Se apenas metade da montanha almejarmos então o melhor que conseguiremos é essa metade! E nunca o topo!
O mal de não conseguir está no querer pouco, ou querer muito e desejar pouco. O sonho comanda a vida.
O sonho, o objectivo, a meta é o que nos move.
Força Portugal – eu acredito!
Mário L. Soares
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