(pintura de Gustave Coubert - A origem do mundo - 1866)
Dá-me o teu ninho,
Deixa-me aninhar um bocadinho,
Sentir o cheirinho
Beber do teu vinho.
Quero na portagem passar,
E no abrigo, em ti, entrar,
Com prazer, tua pele, quero suar,
E da tua carne saborear.
Leva este teu amigo,
Para a cama contigo,
Que de ti é tão parecido,
Abraça o amor comigo.
Mário L. Soares
"A ave constrói o ninho; a aranha, a teia; o Homem, a amizade." - William Blake
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