Doce sonho, suave e soberano,
se por mais longo tempo me durara!
Ah! quem de sonho tal nunca acordara,
pois havia de ver tal desengano!
Ah! deleitoso bem! ah! doce engano,
se por mais largo espaço me enganara!
Se então a vida mísera acabara,
de alegria e prazer morrera ufano.
Ditoso, não estando em mim, pois tive,
dormindo, o que acordado ter quisera.
Olhai com que me paga meu destino!
Enfim, fora de mim, ditoso estive.
Em mentiras ter dita razão era,
pois sempre nas verdades fui mofino.
Luís Vaz de Camões
As origens do chamado “dia das mentiras” - dia 1 de Abril - remontam ao tempo em que o Ano Novo era celebrado a 25 de Março, com o início da Primavera, cujos festejos se prolongavam até dia 1 de Abril. Até que com a adopção do calendário Gregoriano em meados do século XVI, passou-se a celebrar a passagem de ano, como acontece hoje, a 1 de Janeiro.
Sucede que, alguns conservadores da época mantiveram a tradição de festejar o ano novo “à moda antiga” ou seja no 1 de Abril. Foram ridicularizados pelos contemporâneos e chamados de “tolos”, daí o “April fool’s day”, ou “dia dos tolos”.
Mário L. Soares
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