Rebordos de morango,
Mastigados de manteiga
Migalhas de biscoito na correia
Esborratas de molho de frango.
Beijos com os lábios doridos
Dentes que batem no canino
Sorriso de embaraço clandestino
Abraços em peitos sentidos.
Poesia de um qualquer meio perdido,
Palavras sem lugar mal proferidas,
Mãos, elas, vendidas ao destino.
Vidas, já vividas, por caminhos magoadas,
Não têm força, têm medo,
Do amor, e das comidas, já suadas…
Mário L. Soares
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís de Camões
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