Não suportarei o retiro
Virarei terras que me envolvem
Na cabeça ficará um tiro
Comerei vermes que me sorvem.
Podre o húmus que me torno
Chove rubras gotas em molhos
Frio o gelo deste forno
Raízes de mastros pelos olhos
Cheiro fétido putrefacto
Fechado em volta de uma arca
Saboreio sem língua o mato
Claustro refúgio que quero
Fuga da história que fica
Morte anunciada que espero
Mário L. Soares
(estátua do Infante D. Henrique da autoria de Leopoldo de Almeida, por ocasião das comemorações dos 500 anos da sua morte)
Morreu a 13 de Novembro de 1460, na Vila de Sagres, no Algarve, o Infante D. Henrique. Nasceu no dia 4 de Março de 1394, no Porto. Morreu portanto com 66 anos.
O Infante D. Henrique, filho de D. João I, mestre de Avis e que fundador da geração com o mesmo nome. Ele (o Infante) e seus irmãos constituem a Ínclita Geração – nome atribuído aos filhos de D. João I e Filipa de Lencastre – de que fazem parte, D. Duarte, Rei de Portugal, D. Pedro, Duque de Coimbra, D. Isabel de Portugal, mulher de Filipe III, Duque de Borgonha, Infante João de Portugal, 3º Condestável de Portugal (avô de D. Isabel de Castela e D. Manuel I), e por último D. Fernando, o Infante Santo.
Com tais “grandes almas” suas “pares”, como referiu a respeito de seus irmãos, na boca do Infante D. João de Portugal, Fernando Pessoa na Mensagem, o Infante D. Henrique foi talvez o que, de todos, mais se destacou pelos seus feitos de conquista, manutenção e colonização de território, mas principalmente de descoberta. Como foram a descoberta e colonização dos arquipélagos Madeira, os Açores, e Cabo Verde, a passagem do Cabo Bojador e Cabo Branco.
O Navegador, como ficou para a história, foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de Viseu, Senhor da Covilhã, e foi Grão-mestre da Ordem de Cristo, sucessora da Ordem dos Templários.
Figura altiva e inconfundível é hoje um símbolo nacional adoptado por diversas instituições, organismos e empresas. Foi e é tema de poesia e prosa, e é a figura de destaque num dos mais conhecidos monumentos nacionais – o padrão dos descobrimentos, mandado erigir por Salazar – entre os 30 ilustres aí representados.
Mário L. Soares
Poesia é a soma de coisas várias
que no total é resultado original.
É a adição de ideias sumárias
que dão um todo especial.
De nada vale poesia sem pensamento,
tal como uma prosa sem memória,
seria tentar contar um argumento,
sem dar importância à história.
É ler o que está além da imagem,
perder de vista as palavras no sentido,
sentir o aroma de uma vagem,
ao lado de uma frase, perdido.
Como é belo o som das letras do momento,
e a magia do que parece, sem parecer.
Lindas são as palavras e o sentimento.
A poesia é o subtil disfarce do ser.
Mário L. Soares
O mito da Sexta-feira, dia 13, ser um dia de azar, reporta, provavelmente ao inicio do século XIV, mais propriamente no dia 13 de Outubro de 1307, quando o rei de França Filipe IV, “o belo”, que pretendendo apoderar-se das riquezas dos templários, congeminou um plano de assalto, bem articulado por toda a França em conjunto com o papa Clemente V e que coincidia com a visita ao país de vários templários conhecidos, entre os quais o Grande Mestre Jacques DeMolay.
Filipe, que se suspeita, esteve por traz da morte do pretendente ao papa, abrindo caminho para Clemente V, teve então o “pagamento” desse favor com a transferência do poder papal para a sua pessoa, e a sede da igreja para Avignon. A abolição da ordem templária, que tinha até aí o apoio directo do papa, foi a consequência dessa traição.
O plano de Filipe “o belo” resultou quase na perfeição, originando na extinção quase total da ordem do templo. Não fosse a intervenção de outros templários sob a protecção dos reis de Portugal e Escócia, que pertenciam eles próprios a essa ordem.
Nem o seu grande tesouro, nem os ambicionados documentos passaram para a mão do rei francês. Antes, conseguiu a morte da grande maioria dos templários e uma subsequente perseguição por toda a Europa, o que mais uma vez foi travado pelos reis de Portugal e Espanha.
Jacques DeMolay amaldiçoou Filipe e Clemente enquanto morria na fogueira até à 13ª geração, e, no prazo de 1 ano, ambos morreram, um por morte natural e outro por um acidente a cavalo.
Em Portugal os templários foram protegidos por D. Dinis que “transformou” a ordem dos templários na Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo de um dia para o outro e a eles transferiu todas as riquezas e possessões. A sua sede foi primeiro em Castro Marim, e depois em Tomar – a cidade dos templários. Assim os templários, como ordem, sobreviveram, mantendo-se vivos até aos dias de hoje.
(cavaleiros templários nos dias de hoje)
Mário L. Soares
(estátua do Infante D. Henrique da autoria de Leopoldo de Almeida, por ocasião das comemorações dos 500 anos da sua morte em Lagos)
Nasceu no dia 4 de Março de 1394, no Porto. Morreu a 13 de Novembro de 1460, na Vila de Sagres, no Algarve, o Infante D. Henrique. Morreu portanto com 66 anos.
O Infante D. Henrique, foi o 3º dos 6 filhos de D. João I, mestre de Avis e que fundou a geração com o mesmo nome. Ele e seus irmãos constituem a Ínclita Geração – nome atribuído aos filhos de D. João I e Filipa de Lencastre – de que fazem parte, D. Duarte, Rei de Portugal, D. Pedro, Duque de Coimbra, D. Isabel de Portugal, mulher de Filipe III, Duque de Borgonha, Infante João de Portugal, 3º Condestável de Portugal e avô de D. Isabel de Castela e D. Manuel I, e por último D. Fernando, o Infante Santo.
Com tais “grandes almas” suas “pares”, como referiu a respeito de seus irmãos, na boca do Infante D. João de Portugal, Fernando Pessoa na Mensagem, o Infante D. Henrique foi talvez o que, de todos, mais se destacou pelos seus feitos de conquista, manutenção e colonização de território, mas principalmente de descoberta. Como foram a descoberta e colonização dos arquipélagos Madeira, os Açores, e Cabo Verde, a passagem do Cabo Bojador e Cabo Branco.
O Navegador, como ficou para a história, foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de Viseu, Senhor da Covilhã, e foi Grão-mestre da Ordem de Cristo, sucessora da Ordem dos Templários.
Figura altiva e inconfundível é hoje um símbolo nacional adoptado por diversas instituições, organismos e empresas. Foi e é tema de poesia e prosa, e é a figura de destaque num dos mais conhecidos monumentos nacionais – o padrão dos descobrimentos, mandado erigir por Salazar – entre os 30 ilustres aí representados.
Mário L. Soares
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do
I was made for you
You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what
I've been through like you do
And I was made for you...
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
Brandi Carlile
Morreu a 13 de Novembro de 1460, na Vila de Sagres, no Algarve, o Infante D. Henrique. Nasceu no dia 4 de Março de 1394, no Porto. Morreu portanto com 66 anos.
O Infante D. Henrique, foi o 3º dos 6 filhos de D. João I, mestre de Avis e que fundou a geração com o mesmo nome. Ele e seus irmãos constituem a Ínclita Geração – nome atribuído aos filhos de D. João I e Filipa de Lencastre – de que fazem parte, D. Duarte, Rei de Portugal, D. Pedro, Duque de Coimbra, D. Isabel de Portugal, mulher de Filipe III, Duque de Borgonha, Infante João de Portugal, 3º Condestável de Portugal e avô de D. Isabel de Castela e D. Manuel I, e por último D. Fernando, o Infante Santo.
Com tais “grandes almas” suas “pares”, como referiu a respeito de seus irmãos, na boca do Infante D. João de Portugal, Fernando Pessoa na Mensagem, o Infante D. Henrique foi talvez o que, de todos, mais se destacou pelos seus feitos de conquista, manutenção e colonização de território, mas principalmente de descoberta. Como foram a descoberta e colonização dos arquipélagos Madeira, os Açores, e Cabo Verde, a passagem do Cabo Bojador e Cabo Branco.
O Navegador, como ficou para a história, foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Duque de Viseu, Senhor da Covilhã, e foi Grão-mestre da Ordem de Cristo, sucessora da Ordem dos Templários.
Figura altiva e inconfundível é hoje um símbolo nacional adoptado por diversas instituições, organismos e empresas. Foi e é tema de poesia e prosa, e é a figura de destaque num dos mais conhecidos monumentos nacionais – o padrão dos descobrimentos, mandado erigir por Salazar – entre os 30 ilustres aí representados.
Mário L. Soares
Sitios interessantes (ou não)
CDS - Centro Democrático Social
Não asses mais carapaus fritos
PCP - Partido Comunista Português
PSD - Partido Social Democrata
Vida de um Português - grande brother!
Universidade
Motores de Busca
Dicionários e Enciclopédias