Não suportarei o retiro
Virarei terras que me envolvem
Na cabeça ficará um tiro
Comerei vermes que me sorvem.
Podre o húmus que me torno
Chove rubras gotas em molhos
Frio o gelo deste forno
Raízes de mastros pelos olhos
Cheiro fétido putrefacto
Fechado em volta de uma arca
Saboreio sem língua o mato
Claustro refúgio que quero
Fuga da história que fica
Morte anunciada que espero
Mário L. Soares
(foto de Roberto Okamura)
Ó libélula esvoaçante,
Que poisas no meu ombro
E beijas leve o meu pescoço,
Segredas ao meu ouvido
Melodias que escutas nos campos
Que atravessas e abraças
Com as tuas asas num aperto.
Voltas e voas e pairas…
…no ar, em despedida
Soltas um beijo
E dizes que sim…
…mas que não…
Acenas… e sorris…
E voas…
Mário L. Soares
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