Seduzes-me mulher!
Porque me tentas?
Fazes, como quem não quer…
E com todas as falas lentas...
Lanças um olhar de soslaio,
como quem brinca, sorris,
das armadilhas onde eu caio,
e levantas, altiva, o nariz…
Suaves palavras de seda,
sobe o teu sobrolho nobre,
e com a mão amparas a queda…
Sorrio, como eu sou tão minimal,
assim, frágil e pequeno.
E tu, em promontório colossal…
Mário L. Soares
(foto de Roberto Okamura)
Ó libélula esvoaçante,
Que poisas no meu ombro
E beijas leve o meu pescoço,
Segredas ao meu ouvido
Melodias que escutas nos campos
Que atravessas e abraças
Com as tuas asas num aperto.
Voltas e voas e pairas…
…no ar, em despedida
Soltas um beijo
E dizes que sim…
…mas que não…
Acenas… e sorris…
E voas…
Mário L. Soares
Papoila selvagem que andas ao vento,
Beleza ao ar, voas no campo,
És livre de tudo e do tempo,
Formas suave um belo manto.
Não se engane quem pense que és igual
A tantas outras tuas pares,
És única no mundo, és a tal…
E beijar a face do mundo tu sabes.
Simples, esvoaças vermelha e bela,
Drogas quem te toma, com o teu beijo,
Linda a tua cor, és aguarela…
Frágil, num mundo de Sodoma,
Resistes forte ao sol e ao mal,
És rainha e ninguém te doma.
Mário L. Soares
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