"Olá, guardador de rebanhos,
Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?"
"Que é vento, e que passa,
E que já passou antes,
E que passará depois.
E a ti o que te diz?"
"Muita cousa mais do que isso.
Fala-me de muitas outras cousas.
De memórias e de saudades
E de cousas que nunca foram."
"Nunca ouviste passar o vento.
O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira,
E a mentira está em ti."
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos - Poema X"
As origens do chamado “dia das mentiras” - dia 1 de Abril - remontam ao tempo em que o Ano Novo era celebrado a 25 de Março, com o início da Primavera, cujos festejos se prolongavam até dia 1 de Abril. Até que com a adopção do calendário Gregoriano em meados do século XVI, passou-se a celebrar a passagem de ano, como acontece hoje, a 1 de Janeiro.
Sucede que, alguns conservadores da época mantiveram a tradição de festejar o ano novo “à moda antiga” ou seja no 1 de Abril. Foram ridicularizados pelos contemporâneos e chamados de “tolos”, daí o “April fool’s day”, ou “dia dos tolos”.
Mário L. Soares
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